O governante explicou que o Plano e Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Regional (PIDDAR) está repartido por três fontes de financiamento - regional, nacional e comunitária -, sendo que a componente comunitária regista uma redução de 7% face ao ano anterior, uma perda compensada por um "reforço" da componente regional.
"Ou seja, houve um esforço acrescido por parte da região para mantermos o mesmo nível de investimento", afirmou Pedro Calado, hoje, no Funchal, durante a apresentação do Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2020, no valor de 1.743 milhões de euros.
O vice-presidente do Governo da Madeira sublinhou que 56,7% dos 548 milhões de euros do PIDDAR são suportados por financiamento regional (em 2019 o valor foi de 49,3%) e 26,2% por fundos comunitários (33,7% em 2019).
"Quando ao financiamento nacional, os 17,5% [em 2019 foi 17,1%] estão influenciados pela comparticipação do Orçamento do Estado - espero eu - no futuro Hospital Central da Madeira", explicou Pedro Calado, indicando que este ano já serão afetados ao projeto 17 milhões de euros por parte do Estado e outros 17 milhões pela região autónoma.
Além dos 262 milhões de euros para investimento ao nível da competitividade e internacionalização, o plano de investimento da Madeira prevê 116 milhões de euros na área da sustentabilidade ambiental e coesão territorial, e 97 milhões ao nível da coesão social.
O Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP, estipulou também um investimento de 60 milhões de euros na área da formação de competências e 13 milhões na investigação, inovação e energia.
Pedro Calado garantiu, por outro lado, que todas as obras do executivo atualmente em curso "serão terminadas".
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