No total, a OIM registou 602.759 sírios que regressaram a casa, 84% dos quais tinham fugido para outros pontos da Síria e 16% para a Turquia, Líbano, Jordânia ou Iraque.
Os refugiados que regressaram da Turquia e da Jordânia instalaram-se principalmente nas províncias de Alepo e Al-Hasakeh. Metade do total dos regressos teve por destino Alepo.
Cerca de 10% dos que regressam, no entanto, voltaram a ser deslocados internos.
“Ainda há decididamente mais deslocações novas que regressos”, disse, numa conferência de imprensa em Genebra, a porta-voz da OIM Olivia Headon.
Entre janeiro e junho, houve 808.661 deslocados, muitos pela segunda ou terceira vez.
No total, desde o início da guerra, cerca de 5,86 milhões de sírios fugiram das suas casas para outras zonas do país.
Segundo a OIM, os que regressam a casa fazem-no sobretudo espontaneamente, mas necessariamente de forma voluntária, segura ou sustentável.
Apenas 11% dos que regressam a casa afirmam tê-lo feito devido a uma melhoria das condições de segurança e 27% dizem regressar para proteger bens e propriedades.
Cerca de 25% refere uma melhoria da situação económica na localidade de origem, contra 14% que regressam por um agravamento da situação económica no local onde se tinham refugiado.
Pelo menos 11% refere regressar por causa de obstáculos, de ordem social, cultural ou política, à integração.
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