A média de migrantes e refugiados venezuelanos noutros países diminuiu em dezembro em relação aos meses anteriores, mas voltou a aumentar, precisaram porta-vozes daquele organismo da ONU.
A grande maioria dos cidadãos venezuelanos vai para a Colômbia, onde se regista o maior número de entradas (incluindo os que dali prosseguem para o Peru, o Equador e outros países), com apenas algumas centenas de migrantes diários na fronteira entre a Venezuela e o Brasil, referiu o ACNUR.
O Alto-Comissariado adverte que o número de migrantes registados poderá não refletir o total real, já que muitos venezuelanos passam as fronteiras de forma irregular e não há números oficiais de saídas por parte da Venezuela.
O ACNUR e a Organização Internacional para as Migrações (OIM) informaram em 2018 que os países da América Latina e as Caraíbas acolheram 2,4 milhões de refugiados e migrantes venezuelanos, ao passo que outros 600.000 se distribuem por outras regiões.
Algumas projeções de organismos internacionais indicam que em 2019 mais dois milhões de venezuelanos poderão abandonar o seu país devido à crise económica, política e social.
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