“O número de mortos na agressão israelita ascendeu a 11.078, incluindo 4.506 crianças, 3.027 mulheres e 678 idosos”, e outros “27.490 cidadãos ficaram feridos”, com lesões de gravidade variada, declarou o porta-voz do Ministério da Saúde do enclave, Ashraf al-Qudra.
A mesma fonte acrescentou que nas últimas horas, Israel “cometeu 12 grandes massacres, ceifando a vida a 260 pessoas”, havendo também pelo menos 2.700 desaparecidos, incluindo 1.500 crianças “que ainda estão sob os escombros”.
Segundo o Ministério da Saúde do enclave palestiniano, desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, em 07 de outubro, quase 200 profissionais de saúde morreram e 53 ambulâncias foram destruídas. Além disso, mais de metade dos hospitais em Gaza já não funciona devido à falta de combustível.
O Crescente Vermelho palestiniano também informou que “estão a ocorrer agora confrontos violentos” na área do hospital Al-Quds, que já resultou em pelo menos uma morte e 20 feridos entre pessoas deslocadas que se refugiavam no centro hospitalar.
Devido à falta de energia elétrica, as equipas médicas de centros médicos como Al-Quds “estão a funcionar com recursos mínimos”, sem eletricidade e com “interrupções contínuas nas comunicações e internet pelo terceiro dia consecutivo”, acrescentou um porta-voz do Crescente Vermelho.
“O hospital permanece isolado pelo quinto dia consecutivo, uma vez que todas as estradas que lhe dão acesso estão encerradas devido aos bombardeamentos na zona envolvente”, acrescentou a mesma fonte.
O exército israelita cercou hoje quatro hospitais na Faixa de Gaza, onde estão refugiados milhares de deslocados internos, nomeadamente o hospital Al-Shifa, o maior de Gaza, que esta manhã sofreu um bombardeamento que resultou na morte de pelo menos 13 pessoas e feriu várias dezenas.
Israel e o Hamas entraram hoje no 35.º dia de guerra, com as forças israelitas a penetrar cada vez mais na cidade de Gaza e na zona norte do enclave, com milhares de civis palestinianos a continuarem a ser forçados a deslocar-se para sul.
Mais de 1.400 pessoas, maioritariamente civis, foram mortas em Israel desde o início da guerra desencadeada por um ataque violento sem precedentes do Hamas – movimento islamita considerado terrorista pela União Europeia e EUA – em solo israelita em 7 de outubro, segundo as autoridades israelitas.
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