Portugal tem a terceira maior taxa de trabalhadores com contrato a termo certo (22,0%, mais de um em cinco), depois da Espanha (26,8%, mais de um quarto) e da Polónia (26,1%) e seguido da Holanda (21,5%) e da Croácia (20,6%).

No lado oposto da tabela, a menor taxa de contratos a termos certo registou-se na Roménia (1,2%), Lituânia (1,7%), Letónia (3,0%), Estónia (3,1%), Bulgária (4,4%), Malta e Reino Unido (5,6% cada).

Na União Europeia (UE), 27 milhões de trabalhadores entre os 15 e os 64 anos tinham, no ano passado, um contrato a prazo, o que representa 14,3% dos empregados.

No geral, era maior a proporção de mulheres com contratos a prazo (14,8%) do que de homens (13,8%) e a taxa é maior na zona euro (16,0%) do que no conjunto dos 28 Estados-membros (14,3%).

No que respeita às pessoas entre os 15 e os 24 anos, Portugal tinha a quarta maior taxa da UE (65,9%, dois em cada três), depois de Espanha (73,3% mais de sete em dez), da Eslovénia (71,6%) e da Polónia (68,2%) e seguido da Itália (61,9%), Croácia (60,8%) e França (58,0%).

A Roménia (4,1%), a Letónia (6,7%), Lituânia (6,8%), Estónia (10,6%), Bulgária (12,7%), Malta (13,0%), Reino Unido (14,5%) e Hungria (17,6%) são os Estados-membros com menor percentagem de jovens trabalhadores com contratos a prazo.

Em 2017, quase oito milhões de jovens empregados com idades entre os 15 e os 24 anos tinham contratos a prazo, quase metade (43,9%) do total destes trabalhadores.