“Na missão da NATO tínhamos uma major e, como muitos elementos da missão da NATO foram realocados para o Kuwait, a nossa major transferiu-se para a coligação internacional e neste momento não temos nenhum elemento na missão da NATO”, disse João Gomes Cravinho.

O ministro da Defesa português falava aos jornalistas à margem de uma visita à Academia de Comunicações e Informação da NATO, no Reduto Gomes Freire, em Oeiras.

A major estava desde dezembro passado na missão de formação da NATO, que teve início em 2018, e está presentemente na base de Besmayah, junto dos restantes elementos do 10.º contingente nacional na missão da coligação internacional de combate ao "Daesh", liderada pelos EUA e que integra mais de 70 países.

Os militares atualmente integrados na coligação internacional estão afetos em exclusivo ao treino e formação das forças iraquianas, atividades entretanto suspensas após o assassínio do general iraniano Qassem Soleimani num ataque aéreo dos EUA contra o carro em que seguia, junto ao aeroporto internacional de Bagdad, que o Pentágono declarou ter sido ordenado pelo Presidente dos Estados Unidos.

A decisão de integrar a missão da coligação internacional no Iraque teve parecer favorável do Conselho Superior de Defesa Nacional em dezembro de 2014, face às “preocupações” ao nível da segurança internacional.

Ao todo, em 10 contingentes nacionais naquele país, já estiveram empenhados 330 militares, desde maio de 2015. A permanência da força portuguesa no Iraque será reavaliada este ano, segundo a programação do governo português.

A formação e o treino das forças iraquianas nas áreas da liderança, armamento, tiro, combate em áreas edificadas, planeamento de operações militares e inativação de engenhos explosivos são as missões dos militares portugueses.

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