Na segunda meia-final disputada no fim de semana no Estádio de Wembley, em Londres, o United só conseguiu marcar presença na final na ‘lotaria’ dos penáltis, ao fim de duas horas de nulo no marcador.
Foi um jogo de oportunidades ‘contidas’, com papel seguro dos guarda-redes De Gea (United) e Sánchez (Brighton), mas em que pareceu faltar sempre coisa na definição no último terço, por parte das duas equipas.
No Manchester United, que teve Diogo Dalot em campo o tempo todo e Bruno Fernandes até aos 101 minutos, Ten Hag apostou de início em Martial, Bruno Fernandes e Antony, optando, mais tarde, por Jadon Sancho, Weghorst e Sabitzer, mantendo apenas Rashford até final.
O japonês Mitoma teve quase sempre sinal mais no Brighton, mas, tal como o United, a equipa das ‘gaivotas’ não conseguiu definir bem na finalização, fosse no acerto do último passe ou no momento de rematar.
O Brighton teve mais posse e controlo, enquanto o United foi mais vertical nas suas movimentações, mas com um jogo muito ‘encaixado’ acabou por se tornar uma inevitabilidade o prolongamento, e, na mesma tendência, os penáltis.
Na marca de 11 metros foram precisas 13 grandes penalidades, com a primeira série igualada a 5-5 e Dalot a ser um dos marcadores dos ‘red devils’, chegando a decisão no sétimo pontapé de cada uma das equipas: March atirou por cima da barra, e Lindelof marcou.
A final de 3 de junho em Wembley irá proporcionar um ‘dérbi’ entre os emblemas de Manchester, depois de no sábado o City, de Bernardo Silva e Rúben Dias, ter vencido o Sheffield United com um ‘hat trick’ de Riyad Mahrez.
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