Na intervenção do PSD, o primeiro grupo parlamentar a inquirir Manuel Pinho, o deputado Paulo Rios de Oliveira questinou quatro vezes sobre os pagamentos que terão sido realizados a "uma nova sociedade 'offshore' descoberta a Manuel Pinho, chamada Tartaruga Foundation, com sede no Panamá, por parte da Espírito Santo (ES) Enterprises, tendo o antigo governante recusado responder a essa matéria por estar "em avaliação judiciária".
"Esta opção resulta do meu exercício do direito de defesa. Pelo exposto mantenho que não responderei a questões relacionadas com o GES [Grupo Espírito Santo] e em investigação judiciária", disse, lendo inclusive a carta que enviou ao presidente da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, Hélder Amaral, em resposta ao requerimento do PSD.
No final do período que os sociais-democratas tinham para questionar Manuel Pinho, o antigo ministro da Economia lamentou a insistência em questões "fora do âmbito", uma vez que "o PSD foi importantíssimo [nas rendas da energia],é o pai dos CMEC [custos para a manutenção do equilíbrio contratual] e a mãe das barragens".
"A minha única limitação é o meu mandato [...] Os interesses que prossegue são os seus, os meus [interesses] são os de todos, as dúvidas dos cidadãos", terminou o social-democrata Paulo Rios de Oliveira.
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