"Adotemos, pois, uma cultura de prevenção também na manutenção da paz e da segurança, promovendo o desenvolvimento sustentável, o respeito pelos Direitos Humanos, salvaguardando a dignidade humana, aliviando o sofrimento e combatendo a pobreza", apelou.
O Presidente da República Portuguesa afirmou logo no início do seu discurso que a ONU "é cada vez mais insubstituível para todos os Estados-membros" e reiterou "o compromisso firme e permanente de Portugal para com as Nações Unidas, a Carta, os seus princípios e valores, bem como com o mais estrito respeito pelo Direito Internacional".
Depois, considerou que os "acordos históricos" assinados em 2015 e 2016 sobre os objetivos de desenvolvimento sustentável e as alterações climáticas, a cimeira humanitária e a sessão especial sobre drogas "representam momentos altos do multilateralismo efetivo centrado nas Nações Unidas".
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, com a sessão especial sobre drogas, em abril, a ONU deu "um notável passo em frente da comunidade internacional, de acordo com uma visão integrada e humanista", que "Portugal tem há mais de uma década" e que "tem dado provas de sucesso".
"Neste, como noutros domínios, temos de fazer um esforço adicional e concentrar sobretudo a prioridade na prevenção", considerou.
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