“Esta visita [do Presidente da República] servirá para destacar a riqueza das nossas línguas e das nossas letras, as relações de séculos entre os nossos povos e uma história de partilha de valores, de interações e de influências mútuas”, disse à agência Lusa fonte oficial da Academia, instituição que rege a língua francesa.

O discurso do Presidente português na tarde de dia 14 será reservado aos membros desta instituição e Marcelo Rebelo de Sousa vai também fazer uma visita à Academia. A deslocação do chefe de Estado português à capital francesa acontece a convite da Academia Francesa.

Esta instituição foi criada em 1635 pelo Cardeal Richelieu e através dos séculos tem orientado a língua francesa, admitindo as principais figuras do pensamento gaulês como membros – também apelidados de imortais, não pela distinção em si, mas por se considerar que a missão de transmitir a língua é imortal.

Entre os atuais membros da Academia estão o ex-Presidente francês Valery Giscard D’Estaing ou o filósofo Alain Finkielkraut.

Ao longo dos séculos, uma das principais funções da Academia foi e continua a ser a organização do dicionário de francês que vai atualmente na sua nona edição – até agora estão concluídos os trabalhos até à letra S. O primeiro dicionário foi editado em 1694 e a última versão completa, a oitava, foi terminada em 1935 contendo cerca de 35 mil palavras.

É este dicionário que decide a integração oficial de novas palavras na língua francesa e também estrangeirismos, sendo um dos pontos fulcrais da cultura em França, assim como uma referência internacional devido à sua história.

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