Para Or Levy e Eli Sharabi, "as consequências de 491 longos dias de cativeiro são evidentes" e mostram um estado de saúde "mau", declarou Yaël Frenkel Nir, diretora do hospital de Ramat Gan, perto de Tel Aviv.

"É a quarta vez [que o hospital recebe reféns libertados de Gaza desde o início da trégua em 19 de janeiro] e a situação é mais grave nesta ocasião", advertiu.

O terceiro refém, Ohad Ben Ami, apresenta um "quadro nutricional grave", indicou, por sua vez, o hospital Ichilov de Telavive.

"Na avaliação médica inicial, ficou evidente que Ohad regressou com um quadro nutricional grave e perdeu uma quantidade significativa de massa corporal", declarou Gil Fire, subdiretor do centro médico.

Ben Ami, contudo, demonstrou possuir "um espírito resistente", acrescentou.

O Hamas libertou este sábado três reféns israelitas mantidos em Gaza, em troca de 183 presos palestinianos, o quinto intercâmbio possibilitado pelo cessar-fogo.