Durante um discurso na Câmara Municipal de Vila Real, no final de um dia dedicado ao distrito onde esteve acompanhado do ministro da Administração Interna, Marcelo Rebelo de Sousa disse que depende de todos por portugueses prevenir e, depois, apoiar, acompanhar, perceber e secundar as respostas.
“O facto de viver numa grande metrópole, longe desses fogos florestais, não é justificação para se desinteressar, dizer que já não tem lá família ou que é emigrante ou imigrante”, referiu.
O Chefe de Estado vincou que Portugal é “só um” e engloba os que estão lá fora, os das regiões autónomas e do território continental.
E acrescentou: “Portugal é um só e as tragédias que acontecem nessa parte de Portugal são de todos nós, não são apenas dos outros”.
Na sua visão, o tema da prevenção dos incêndios só “entra na cabeça dos portugueses” quando se avizinha o Verão, algo que é preciso mudar.
Para o Presidente da República é necessário “planear, preparar e pensar” um pouco mais à distância.
Apesar do fogo ser um “inimigo” que aparece muitas vezes sem as pessoas estarem à espera, Marcelo Rebelo de Sousa entendeu que a prevenção “ajuda muito”.
Além de destacar o papel dos bombeiros no combate aos incêndios, o Chefe de Estado apontou ainda o das forças de segurança, das autarquias e das diferentes entidades.
Na final do discurso, Marcelo Rebelo de Sousa fez votos para que 2023 seja um ano com menos incêndios, do que aquele que foi este, e com maior prevenção.
O Presidente da República passou o dia no distrito de Vila Real onde, de manhã, aproveitou para visitar Murça, concelho fustigado pelos incêndios do verão, e, já da parte da tarde, assistiu, aí já em Vila Real, a um simulacro de desencarceramento e a uma operação de fiscalização rodoviária.
Comentários