Numa nota divulgada no ‘site’ da Presidência da República, o chefe de Estado escreve que é com agrado que “vê os acordos hoje anunciados entre o Governo e o Partido Social Democrata sobre fundos estruturais e sobre descentralização, esperando que os consensos possam ser alargados a outros partidos e parceiros sociais, a bem dos portugueses, e independentemente das dinâmicas de governação e oposição".

Na mesma nota, Marcelo Rebelo de Sousa lembra que desde o seu discurso na tomada de posse, em 09 de março de 2016, que "tem insistido amiúde na exigência nacional de consensos alargados entre as várias forças políticas, em domínios vitais da vida coletiva, e onde o que as aproxima é mais importante do que o que as separa".

O primeiro-ministro, António Costa, e o presidente do PSD, Rui Rio, estarão hoje presentes na formalização dos acordos entre Governo e sociais-democratas sobre descentralização e o futuro quadro comunitário de apoio.

A apresentação dos acordos vai realizar-se na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento.

Na terça-feira, António Costa defendeu que os temas estruturantes deveriam ser alvo de acordos o mais alargados possível.

"Gostaria de sublinhar que, tal como constava do programa de Governo e é desejável, possa haver acordo o mais alargado possível sobre temas que são tão estruturantes para a organização do Estado, como é a descentralização", afirmou António Costa, em Guimarães, à margem da apresentação de uma nova plataforma de vendas online.

Já Rui Rio manifestou a disponibilidade para falar com o Governo e outros partidos sobre “todos os acordos estruturais de que Portugal precise”, incluindo no setor da saúde.

Os dois acordos surgem quase dois meses depois do encontro entre o primeiro-ministro e o líder do PSD, que se realizou em São Bento em 20 de fevereiro, dois dias depois do Congresso dos sociais-democratas que consagrou Rui Rio.

No final do Congresso, Rui Rio disse existir “uma nova fase” nas relações com o PS e anunciou que seria iniciado um diálogo com o Go