Em nota publicada na página oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que à semelhança do que foi feito antes com outros cidadãos portugueses “vítimas de ataques ou acidentes, alguns deles mortais, no estrangeiro”, está também no caso de Américo Sebastião a acompanhar os familiares do português desaparecido há dois anos em Moçambique.
“Desde então, tal como as demais autoridades portuguesas, políticas e diplomáticas, o Presidente da República desenvolveu todas as diligências ao seu alcance para se poder apurar o ocorrido. E não deixará de o fazer no futuro”, lê-se na nota.
Américo Sebastião foi raptado numa estação de abastecimento de combustíveis em 29 de julho de 2016, em Nhamapadza, distrito de Maringué, província de Sofala, no centro do Moçambique.
Segundo a família, os raptores usaram os cartões de débito e crédito para levantarem "4.000 euros", não conseguindo mais porque as contas foram bloqueadas logo que foi constatado o desaparecimento.
Nunca mais se soube o paradeiro de Américo Sebastião desde o rapto, perpetrado por homens fardados, que algemaram o empresário e o colocaram dentro de uma das duas viaturas descaracterizadas com que deixaram o posto de abastecimento de combustíveis.
Na passada semana, no parlamento, os grupos parlamentares do PSD, CDS-PP, PS, PCP e BE vincaram no plenário a necessidade de encontrar respostas concretas para o desaparecimento do empresário português.
Familiares e amigos de Américo Sebastião realizam no domingo uma vigília defronte da embaixada moçambicana em Lisboa.
A iniciativa visa enviar um sinal do empenho e da confiança na cooperação entre os investigadores policiais portugueses e moçambicanos para resolver um caso que se arrasta desde 29 de julho de 2016.
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