O chefe de Estado chegou no domingo a Nova Iorque, onde ficará até quarta-feira, dia da sua intervenção no debate da Assembleia Geral da ONU.
Hoje, na sessão de abertura da Assembleia Geral, haverá intervenções dos chefes de Estado do Brasil, Michel Temer, dos Estados Unidos da América, Donald Trump, de França, Emmanuel Macron, do Peru, Martín Vizcarra, e do Irão, Hassan Rohani, entre outros.
No domingo, à chegada a Nova Iorque, Marcelo Rebelo de Sousa reuniu-se com o secretário-geral da ONU, António Guterres, e considerou que esta sessão da Assembleia Geral decorre “num momento difícil”, em que no plano internacional se confrontam “comércio livre e protecionismo” e “multilateralismo e unilateralismo” e persistem “problemas por resolver em vários pontos do globo”.
“Tudo isso dá um ingrediente complicado para esta Assembleia Geral”, declarou o Presidente aos jornalistas, acrescentando: “Por isso, mais mérito tem a intervenção do secretário-geral das Nações Unidas. Ele tem conseguido ir ultrapassando, torneando obstáculos cada vez mais difíceis”.
Hoje, à margem da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, Marcelo Rebelo de Sousa tem previstos encontros bilaterais com os Presidentes de Moçambique, Filipe Nyusi, e da Colômbia, Iván Duque Márquez.
O Presidente da República estará também num evento de alto-nível sobre ação para a manutenção de paz.
Ao fim do dia, participará numa reunião de chefes de delegação da CPLP, num hotel de Nova Iorque, promovida por Cabo Verde, que atualmente preside a esta comunidade.
O debate geral deste ano da Assembleia Geral das Nações Unidas, órgão constituído por representantes de todos os 193 Estados-membros desta organização, tem como tema “Tornar a ONU relevante para todos: Liderança global e responsabilidade partilhada para sociedades pacíficas, equitativas e sustentáveis”.
Em setembro de 2016, o Presidente da República participou na 71.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, focado na candidatura de António Guterres a secretário-geral desta organização – cargo para o qual o antigo primeiro-ministro português seria escolhido menos de um mês depois, iniciando funções em 01 de janeiro de 2017.
Há dois anos, Marcelo Rebelo de Sousa estreou-se no debate geral anual entre chefes de Estado e de Governo de Estados-membros da ONU com um discurso em que defendeu que o novo secretário-geral devia ser “um congregador de espíritos e de vontades”, na linha de Mahatma Gandhi e Nelson Mandela.
No ano passado, foi o primeiro-ministro, António Costa, quem representou o Estado português na 72.ª sessão da Assembleia Geral da ONU.
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