Durante esta visita, Marcelo Rebelo de Sousa passará pelas três regiões do país: Bruxelas, Valónia e Flandres.
O programa oficial começa na terça-feira de manhã, com uma cerimónia de boas-vindas no Palácio Real, em Bruxelas, pelos reis Philippe e Mathilde, seguindo-se encontros no Parlamento Federal, com representantes da Câmara e do Senado, e no Gabinete do primeiro-ministro, Alexander de Croo.
Depois, o chefe de Estado terá uma reunião com o presidente da Câmara Municipal de Bruxelas, Philippe Close, e um banquete oferecido pelos reis, no Castelo Real de Laeken.
Na quarta-feira, irá visitar a Universidade de Namur e almoçar no Palácio do Governador desta província, na região da Valónia, e mais tarde a Universidade Livre de Bruxelas, reencontrando-se ao fim do dia com os reis Philippe e Mathilde num concerto de fado, nos Museus Reais de Belas Artes da Bélgica.
O dia de quinta-feira será quase todo na região da Flandres. Marcelo Rebelo de Sousa irá ao Porto de Zeebrugge — que agora integra o grande Porto de Antuérpia-Bruges, na sequência de uma fusão em 2022 — e a Bruges, onde terá um almoço na Câmara Municipal e deverá encontrar-se com estudantes portugueses do Colégio da Europa.
A sua visita de Estado termina com um encontro com representantes da comunidade portuguesa, na Câmara Municipal de Saint-Gilles, na região de Bruxelas, na quinta-feira ao fim do dia.
Segundo o Observatório da Emigração, em 2022 residiam na Bélgica cerca de 50 mil pessoas com nacionalidade portuguesa.
Jorge Sampaio foi o último Presidente português a realizar uma visita de Estado à Bélgica, também de três dias, em outubro de 2005. Como chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva esteve duas vezes na Bélgica, em setembro de 2007 e junho de 2013, mas em visitas às instituições europeias.
Marcelo Rebelo de Sousa visitou as instituições europeias em Bruxelas em março de 2017, ocasião em que foi recebido pelos reis da Bélgica.
Em outubro de 2018, a seu convite, os reis da Bélgica realizaram uma visita de Estado a Portugal.
Nessa altura, ao recebê-los no Palácio de Belém, o Presidente da República referiu-se a Portugal e Bélgica como dois países “aliados próximos” e “amigos”, na União Europeia, nas Nações Unidas e na NATO, com um “papel comum” pela paz no plano global.
A Bélgica será o 19.º país a receber uma visita de Estado de Marcelo Rebelo de Sousa, depois de Moçambique, Suíça, Cuba, Cabo Verde, Senegal, Croácia, Luxemburgo, México, São Tomé e Príncipe, Grécia, Egito, Espanha, Angola, China, Costa do Marfim, Itália, Índia e Irlanda.
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