Esta "audiência ao presidente do PSD, Pedro Passos Coelho", foi divulgada na página da Presidência da República, como acréscimo à agenda do chefe de Estado.

A nota de agenda não indica o motivo desta reunião, que acontece na sequência de dois grandes incêndios na região Centro do país, que consumiram 50 mil hectares de floresta.

O incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande provocou 64 mortos e mais de 200 feridos.

Na segunda-feira, o presidente do PSD deslocou-se à sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e considerou que não se podia "desdramatizar a situação" e que "as pessoas quererão saber, têm o direito a saber, a explicação para que isto tivesse acontecido".

Referindo que era cedo para se fazer "uma avaliação de natureza política", Passos Coelho advertiu que esse momento chegaria, e afirmou: "No dia em que for necessário dar uma resposta política adequada a esta matéria, cá estarei também. Mas, penso que há outros antes de mim que têm de dizer alguma coisa".

Na terça-feira, em Bruxelas, Passos Coelho propôs a criação de uma comissão técnica independente que começasse a trabalhar "tão depressa quanto possível" para dar "todas as explicações" aos portugueses sobre as consequências do incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande.

A última vez que o líder do PSD esteve no Palácio de Belém foi em 17 de abril, quando o Presidente da República ouviu os partidos com assento parlamentar sobre o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas aprovados pelo Governo.

No dia 29 de dezembro, Passos Coelho almoçou a sós com Marcelo Rebelo de Sousa, a convite do chefe de Estado, no Palácio de Belém.

[Notícia atualizada às 13h55]

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