Interpelado pelos jornalistas, enquanto fazia um balanço da visita de dois dias a Luanda (Angola), sobre se houve alguma irresponsabilidade em avançar com a dissolução da Assembleia da República e a marcação de eleições legislativas antecipadas, numa altura em que há uma variante do SARS-CoV-2 potencialmente mais contagiosa a aparecer em vários países, o chefe de Estado considerou que houve, pelo contrário, “uma responsabilidade” em resolver a crise política.

O processo “tem corrido bem até agora” e foi como tinha de ser feito, sustentou, na sequência da rejeição da proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), considerando que aí é que começou a crise política.

O agravamento da pandemia, até agora, não obrigou a repensar ou adaptar essa decisão.

“Aquilo que se sabia na altura sobre a pandemia não é muito diferente daquilo que se sabe hoje. Sabia-se que podia ter uma evolução – ainda se acredita que é uma evolução controlada pela vacinação. Sabia-se que se ia avançar para a terceira dose em toda a população, não se sabia que podia ser com as crianças, que é uma questão que ainda está para decisão”, elaborou.

A dissolução do parlamento “foi aquilo que deveria ter sido feito, foi compreendida pelos portugueses e também pelos meios políticos”.

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