De acordo com a agência de notícias norte-americana Associated Press (AP), cerca de 300 ucranianos viajaram até à capital polaca para participarem na Marcha da Igualdade, considerado o maior evento dos direitos LGBT+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trans) da Europa central.

“Infelizmente, não podemos marchar em Kiev”, afirmou Maksym Eristavi, jornalista ucraniano e membro do conselho do KyivPride, referindo-se ao perigo de bombardeamentos russos na Ucrânia.

No entanto, Eristavi, que marchou envergando as bandeiras da Ucrânia e da União Europeia, classificou a iniciativa como uma manifestação “do orgulho em ser ucraniano e de sobreviver ao genocídio”.

Também o diretor do KyivPride, Lenny Emson, citado pela AP, sublinhou que a iniciativa pretendeu chamar à atenção para os “direitos humanos básicos do povo ucraniano”.

Os participantes ucranianos lideraram o desfile de hoje, em Varsóvia, a forma encontrada pela organização do evento polaco para dar visibilidade internacional à luta ucraniana pela liberdade.

“Queremos estar juntos contra a guerra, caminhar pela liberdade da Ucrânia, pela libertação, pela igualdade, tolerância e aceitação”, disse Julia Maciocha, presidente da Parada da Igualdade da Polónia, país que acolhe mais de 250 mil ucranianos fugidos da guerra.