“São precisos muito mais detalhes para avaliarmos [o orçamento italiano] e a Comissão [Europeia] fazer o seu trabalho. Posso dizer, pela minha própria experiência, que o processo de construção de um orçamento é longo e difícil, é algo complicado em todos os países, sobretudo para um ministro da Finanças. Vamos ter de esperar que tudo esteja finalizado”, reiterou, no final do fórum dos ministros das Finanças da zona euro, no Luxemburgo.

Numa conferência de imprensa em que o debate sobre o papel do Mecanismo Europeu de Estabilidade na prevenção de crises, e a revisão dos instrumentos por este disponibilizados, foram ofuscados pela polémica proposta do Governo italiano, Mário Centeno repetiu a ideia de que é preciso aguardar por dia 15 de outubro para conhecer todos os detalhes do Orçamento do Estado de Itália.

“Hoje o ministro [italiano de Economia, Giovanni Tria] explicou as decisões. Tivemos uma boa troca de impressões. Todos estamos cientes do que está em jogo. Todos estamos unidos pelo euro e precisamos de políticas sólidas para protegê-lo. Cabe ao governo italiano demonstrar que tem um plano para orçamental sustentável”, acrescentou.

O Governo italiano acordou na quinta-feira aumentar o défice para os próximos três anos até 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), como pediam os dois partidos que formam o executivo de coligação, o Movimento Cinco Estrelas (M5S) e a Liga, e contra os avisos do ministro da Economia, Giovanni Tria, que não queria subir o défice acima de 1,6%.

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