“Gerar consensos é a única maneira de avançar, temos que aprender com as lições dos outros”, disse Centeno, depois de Dijsselbloem ter avançado que o único conselho que tem para lhe dar é o de manter o caminho que foi traçado, “sem relaxar” na estabilidade orçamental.

Ambos falavam na conferência de imprensa após a eleição de Centeno para presidente do Eurogrupo.

Por seu lado, o ministro das Finanças falou da importância de “reforçar a zona euro”, lembrando que “estamos a enfrentar desafios diferentes dos que se colocavam até recentemente”.

O processo que conduziu à eleição “foi construído com muita credibilidade, com um enorme esforço que fizemos para ganhar credibilidade e para que Portugal pudesse ter essa credibilidade na Europa", disse ainda o ministro das Finanças.

“Esse é o caráter distintivo daquilo que representou eleger o ministro das Finanças de Portugal para presidente do Eurogrupo”, acrescentou Mário Centeno.

O ministro das Finanças foi hoje eleito presidente do Eurogrupo, ao impor-se na segunda volta da votação realizada em Bruxelas, anunciou o Conselho da União Europeia.

Foi o mais votado na primeira volta (oito votos), após a qual saíram da “corrida” a letã Dana Reizniece-Ozola e o eslovaco Peter Kazimir, tendo o ministro português derrotado o candidato luxemburguês Pierre Gramegna na segunda volta da eleição.

Centeno torna-se, assim, o terceiro presidente da história do fórum de ministros das Finanças da zona euro, depois do luxemburguês Jean-Claude Juncker e do holandês Jeroen Dijsselbloem.

Mário Centeno considerou ainda “uma honra ter sido eleito” para o cargo. O seu mandato tem início a 13 de janeiro, tendo este a duração de dois anos e meio, até meados de 2020.

[Notícia atualizada às 17:50]

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