Nuno Vaz afirmou que, por volta das 22:00 de quinta-feira, Chaves foi assolada por “por uma chuva intensa, acompanhada de granizo, que provocaram inúmeras inundações no hospital, no centro de saúde número dois, em clínicas veterinárias e muitas em lojas comerciais.
“Foi uma hora muito intensa e preocupante porque havia rios de água a correr em muitas das ruas da cidade”, descreveu à agência Lusa.
Nuno Vaz referiu ainda que, junto ao Ribelas, uma linha de água que subiu significativamente, houve também carros que ficaram parcialmente submersos, e que se verificaram situações de quedas de muros de suporte.
Há ainda o registo de caves inundadas, garagens afetadas e de situações em que a água da chuva entrou pelos tetos dos edifícios de habitação.
O autarca destacou a “rápida intervenção” das duas corporações de bombeiros da cidade que ajudaram a drenar a água das vias públicas e resolveram, num curto espaço de tempo, situações como a da urgência do hospital ou do centro de saúde.
“Hoje é dia de limpeza das lamas dos edifícios afetados e das ruas, de sinalização de estragos que não podem ser imediatamente reparados e de identificar pormenorizadamente os estragos e avaliar os prejuízos”, frisou.
Nuno Vaz referiu que espera ainda um relatório por parte das juntas de freguesias sobre a situação no concelho, nomeadamente no que diz respeito aos estragos na agricultura que poderão ter sido provocados pelas “pedras de granizo de grande dimensão, que acompanharam a chuva”.
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