O autarca lembrou que esta é “a segunda catástrofe na região”, depois dos incêndios de outubro de 2017, com consequências ao nível do ambiente, das infraestruturas e da agricultura.
Em 2019, a Câmara de Vouzela trabalhou com um orçamento de quase 16 milhões de euros.
No concelho de Vouzela, pertencente ao distrito de Viseu, mantém-se cortada a Estrada Nacional (EN) 228 (entre a igreja de Fataunços e nó do antigo IP 5), uma situação que o autarca teme que se vá prolongar por muito tempo.
A avaliar por aquilo que aconteceu na EN 16, que, “por causa de 60 metros quadrados, esteve encerrada cerca de meio ano”, e “conhecendo a forma de trabalhar dos serviços da Infraestruturas de Portugal (IP)”, a expectativa do autarca é a de que a EN 228 “nem daqui a um ano” seja reaberta.
“Ouvi dizer que já há projetos a serem pensados para aquele local. O município de Vouzela, que teve de fazer a sinalização para encerrar a via, não foi ouvido até ao momento”, lamentou.
Rui Ladeira defendeu que, seja no caso da EN 228, seja de outras, os responsáveis da IP devem rapidamente ir ao terreno e falar com os autarcas, “porque quando há problemas são eles que estão na primeira linha”.
O autarca lembrou que a EN 228 serve diretamente os municípios de S. Pedro do Sul, Vouzela, Viseu e Tondela.
Segundo Rui Ladeira, com os incêndios de outubro de 2017 – que consumiram 73% do território do concelho de Vouzela – e as intempéries de dezembro de 2019, todas as margens ribeirinhas “foram praticamente destruídas”.
“Também espero que os agricultores da região sejam devidamente compensados”, frisou.
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