Num aviso à população, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) avança que está previsto um agravamento das condições meteorológicas com chuva e vento forte para as próximas 72 horas.
A ANEPC, que cita as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), dá conta de períodos de chuva persistente, por vezes forte, a partir do final da tarde de sábado, no Minho e Douro Litoral, estendendo-se às restantes zonas do Norte e Centro a partir da madrugada de domingo.
Segundo a ANEPC, o vento será mais intenso no litoral a norte do Cabo Raso e terras altas do Norte e Centro, com rajadas até 85 quilómetros por hora e 90 quilómetros por hora respetivamente, estando ainda prevista a queda de neve acima de 1500 metros de altitude, designadamente nas serras do extremo norte e na Serra da Estrela, no domingo.
Estão ainda previstas ondas de oeste e sudoeste até 4,5 metros entre o início do dia de sábado e o fim da tarde de domingo.
A ANPEC indica também, que de acordo com a informação disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), podem ocorrer variações significativas dos níveis hidrométricos nas zonas historicamente mais vulneráveis.
Segundo a Proteção Civil, no domingo podem ocorrer inundações em Caminha, Monção e Valença, as afluências a Ponte da Barca e Ponte de Lima irão aumentar podendo causar inundações, bem como nos caudais do rio Homem e do Cávado a jusante da Caniçada e nas afluências no rio Este e Cávado (Braga).
A ANEPC refere igualmente que podem ocorrer inundações em Braga (Cávado), no rio Este (Braga) e Barcelos, existindo um aumento das afluências à foz do Douro que poderá ser agravado com a maré.
Face às previsões meteorológicos e às informações sobre as bacias hidrográficas, a Proteção Civil avisa a população para a possibilidade de inundações em zonas urbanas, de cheias, deslizamentos, derrocadas, arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos devido aos episódios de vento forte e piso rodoviário escorregadio e formação de lençóis de água.
A ANEPC recomenda ainda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de objetos que possam ser arrastados, não se expor às zonas afetadas pelas cheias, garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estar atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores devido ao vento mais forte, adotar uma condução defensiva e não atravessar zonas inundadas, bem como não praticar atividades relacionadas com o mar.
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