O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade no litoral entre os cabos Raso e Mondego até ao início da manhã, e aumentando temporariamente de nebulosidade no interior a sul da serra da Estrela durante a tarde.
Está também previsto vento fraco a moderado do quadrante leste, soprando moderado, de nordeste nas terras altas até ao início da manhã e para o final do dia, de noroeste no litoral oeste durante a tarde, e temporariamente de sudoeste na costa sul do Algarve a partir do meio da tarde e pequena subida de temperatura, em especial da máxima e no litoral oeste.
As temperaturas mínimas vão variar entre os 07 graus Celsius (em Bragança) e os 16 (em Portalegre) e as máximas entre os 21 (na Guarda) e os 30 (em Lisboa e Santarém).
Na Madeira prevê-se céu geralmente muito nublado, com boas abertas nas vertentes sul da ilha, aguaceiros fracos, mais frequentes nas vertentes norte e nas zonas montanhosas.
A previsão aponta ainda para vento moderado a forte predominando de nordeste, por vezes com rajadas até 70 km/h no extremo leste da ilha da Madeira, soprando forte e com rajadas até 85 km/h nas zonas montanhosas.
No Funchal as temperaturas vão oscilar entre 17 e 22 graus.
Para os Açores, o IPMA prevê períodos de céu muito nublado, tornando-se pouco nublado a partir da manhã e vento fraco a moderado.
Em Santa Cruz das Flores as temperaturas vão variar entre os 16 e os 22 graus, na Horta entre os 15 e os 21, em Angra do Heroísmo entre os 13 e os 20 graus e em Ponta Delgada entre 14 e 21.
Todas as regiões do país apresentam risco muito elevado à radiação UV
Todas as regiões do continente, Açores e Madeira apresentam hoje um risco muito elevado de exposição à radiação ultravioleta (UV), segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Para as regiões com risco muito elevado e elevado, o IPMA recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.
Os índices UV variam entre 1 e 2, em que o UV é baixo, 3 a 5 (moderado), 6 a 7 (elevado), 8 a 10 (muito elevado) e superior a 11 (extremo).
Cinco concelhos de quatro distritos do continente em risco muito elevado de incêndio
Cinco concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Santarém e Castelo Branco apresentam hoje um risco muito elevado de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em risco muito elevado de incêndio estão os concelhos de Castro Marim (Faro), Gavião (Portalegre), Mação (Santarém) e Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão (Castelo Branco).
O IPMA colocou também em risco elevado de incêndio cerca de meia centena de concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Aveiro, Guarda, Viseu, Bragança e Vila Real.
O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre o reduzido e o máximo.
O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 em cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
Na terça-feira, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) alertou para o aumento do perigo de incêndio florestal, especialmente no interior norte e centro, devido ao tempo quente e seco previsto até quinta-feira.
Num aviso à população, a ANPC adianta que, em função da previsão do tempo quente e seco e vento moderado, são expectáveis condições favoráveis à eventual ocorrência e propagação de incêndios florestais, com especial incidência no interior norte e centro.
O alerta da Proteção Civil surge após a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) indicando que, a partir de hoje e até quinta-feira, as previsões apontam para um período de tempo seco, com subida de temperatura para valores na ordem dos 30 graus centígrados, vento moderado e redução dos valores referentes à humidade relativa do ar.
Nesse sentido, a ANPC indica que, de acordo com as disposições legais em vigor, para os locais onde o índice de risco temporal de incêndio seja superior ao nível elevado, não é permitido a realização de queimadas, nem de fogueiras, a utilização de equipamentos de queima e de combustão destinados à iluminação ou à confeção de alimentos, queimar matos cortados e proibido fumar nos espaços florestais e vias que os circunde, bem como lançar balões com mecha acesa ou qualquer outro tipo de foguetes.
Na realização de trabalhos agrícolas e florestais, a Proteção Civil refere que não é aconselhável o uso do fogo nos próximos três dias.
O combate aos incêndios teve na terça-feira o primeiro reforço de meios com a entrada em vigor do agora denominado “nível II”, mas dos 32 meios aéreos previstos apenas estão disponíveis 13.
A Diretiva Operacional Nacional (DON), que estabelece o dispositivo especial de combate a incêndios rurais (DECIR) para este ano, indica que, até 31 de maio, os meios vão ser reforçados, integrando neste período até 6.290 elementos e até 1.473 veículos dos vários agentes presentes no terreno.
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