De acordo com os dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde, consultados pela agência Lusa, 60 doentes com pulseira amarela (urgente) encontravam-se às 08:30 de hoje no serviço de urgência geral do hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), com um tempo médio de espera de 17 horas e 56 minutos, quando o tempo recomendado é de 60 minutos.

No Hospital Santa Maria, o tempo médio de espera era de 7 horas e 53 minutos, estando àquela hora 23 pessoas com pulseira amarela no serviço de urgência central, enquanto no serviço de urgência geral do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, 45 pessoas aguardavam com pulseira amarela, com um tempo de espera de 13 horas e 47 minutos.

Nos hospitais São Francisco Xavier e Garcia de Orta (Almada), o tempo de espera é de 2 horas e 3 minutos (5 pessoas) e de uma hora e 21 minutos (59), respetivamente.

Na região do Porto, segundo a informação consultada pela Lusa cerca das 09:00, no Hospital S. João, o tempo médio de espera é de 1 hora e 37 minutos para doentes muito urgentes, encontrando-se três pessoas com pulseira laranja e de 2 horas e 19 minutos para doentes urgentes, encontrando-se 10 pessoas com pulseira amarela.

No Hospital Santo António, o tempo de espera para doentes urgentes é de menos de uma hora (00:59) e encontram-se à espera oito pessoas, enquanto no Pedro Hispano, em Matosinhos, o tempo de espera para doentes urgentes é de 1 hora e 6 minutos (uma pessoa à espera).

No Hospital Eduardo Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, estavam à espera na urgência polivalente 28 pessoas com pulseira amarela, com tempo de espera de 10 horas e 12 minutos.

A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).

Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).