A agência de notícias semi-oficial Fars publicou uma imagem de Matteo Taerri a ser recebido no Aeroporto Internacional Imam Khomeini, em Teerão, por funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros e pela sua família.
Taerri, um dermatologista, foi acusado de tentar exportar para o Irão um filtro que, segundo o próprio, se destinava a pesquisa de vacinas. As autoridades dos Estados Unidos (EUA) exigiam no entanto uma licença, alegando que aquele filtro poderia ser usado para fins de guerra química e biológica.
Taerri foi ainda acusado de ter feito uma série de depósitos bancários abaixo de 10.000 dólares para evitar ter de relatar as transações, como a lei federal norte-americana exige.
O iraniano, que residia na Florida, declarou-se culpado no final do ano passado, tendo cumprido três meses de prisão.
Em abril foi libertado sob fiança, depois de o Departamento de Justiça norte-americano ter indicado interesses significativos da política externa na sua libertação.
Por outro lado, o Irão permitiu que o norte-americano Michael White deixasse o país na quinta-feira. O norte-americano foi detido em julho de 2018, quando visitava a namorada no Irão.
Foi condenado por insultar o líder supremo do Irão e publicar informações privadas online.
White foi libertado da prisão em março, ao abrigo de uma licença médica que exigia que permanecesse no país sob os cuidados da Embaixada da Suíça em Teerão.
No início da semana passada, o cientista iraniano Cyrous Asgari, detido há vários anos nos Estados Unidos por alegado roubo de segredos industriais, e entretanto absolvido, também regressou ao Irão.
Recentemente, devido à pandemia de covid-19, o Irão e os Estados Unidos pediram uma troca abrangente de prisioneiros que estão detidos em ambos os países.
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