No seu espaço habitual de comentário na TVI24, o presidente da Câmara de Lisboa foi questionado se este episódio entre Ana Catarina Mendes e Pedro Nuno Santos revela que já há uma luta interna tendo em vista a sucessão de António Costa no cargo de secretário-geral do PS.
Fernando Medina, no entanto, rejeitou esse cenário, defendendo que esse episódio entre a líder parlamentar do PS e o ministro das Infraestruturas “não diz nada”.
O presidente da Câmara de Lisboa, também membro do Secretariado Nacional do PS, rejeitou mesmo que esta controvérsia tenha efeitos políticos no interior do seu partido.
“Tenho ouvido essas interpretações desprovidas aliás de qualquer atualidade. O PS tem um líder que é secretário-geral [António Costa], que vai submeter-se a votos a partir de sexta-feira e com probabilidade será reeleito. E espero que ele [António Costa] continue por muito tempo”, disse, numa alusão às eleições diretas para a liderança do PS, que se realizam nos próximos dias 11 (por voto eletrónico), 18 e 19 deste mês.
Depois das críticas de Ana Catarina Mendes, na semana passada, durante o programa Circulatura do Quadrado, da TVI e TSF, Pedro Nuno Santos respondeu poucos dias depois, dizendo que seria “incapaz de criticar em público um camarada”.
Confrontado com esta troca de argumentos entre a líder parlamentar socialista e o ministro das Infraestruturas, o presidente da Câmara de Lisboa voltou a desvalorizar.
“Acho que não se deve dar excessiva importância a coisas que não têm excessiva importância”, sustentou Medina, que, tal como Pedro Nuno Santos, é apontado como um dos potenciais candidatos à sucessão de António Costa na liderança do PS.
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