“A pessoa que fez os preparativos iniciais para o assassínio era um militar”, anunciou na segunda-feira à noite Mahmoud Alavi numa entrevista à televisão estatal, sem fornecer mais detalhes.
Alavi enfatizou que o seu o Ministério não tem competência para “recolher informações sobre as forças armadas” do Irão.
Fakhrizadeh foi morto em 27 de novembro perto de Teerão, num ataque ao veículo em que seguia.
O físico nuclear foi apresentado, após a sua morte, como vice-ministro da Defesa e chefe da Organização de Investigação e Inovação em Defesa (Sépand), tendo nomeadamente contribuído para a “defesa atómica” do país.
As autoridades iranianas acusaram Israel de ter ordenado este ataque e, segundo Teerão, usaram uma metralhadora controlada por satélite, entre outros equipamentos. Israel não reagiu a essas acusações.
Em dezembro, o líder supremo do Irão, o ‘ayatolah’ Ali Khamenei, concedeu uma prestigiosa condecoração militar postumamente ao físico nuclear.
Em 2018, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, apresentou Fakhrizadeh como o diretor de um programa nuclear militar secreto cuja existência o Irão sempre negou.
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