"Inclusive sem a ativação dos serviços de localização, o Facebook pode saber onde o utilizador está com base em informações que ele e outros fornecem através das suas atividades e conexões com os nossos serviços", revela a rede social numa carta datada de 12 de dezembro enviada ao senador democrata Chris Coons e ao republicano Josh Hawley, do Congresso dos EUA.
Atualmente, informações como número de telemóvel e e-mail, cruzadass com dados de cartões multibanco e subscrições de newsletters de estabelicmentos comerciais, dão ao Facebook a informação em tempo real mesmo com a função de GPS desligada.
O documento foi divulgado esta terça-feira no Twitter de uma jornalista do jornal americano The Hill.
Hawley republicou a publicação da jornalista e escreveu: "O Facebook admite. Desligamos os serviços de localização, mas eles sabem onde estamos para ganhar dinheiro".
"Não há como escapar. Não há controlo sobre a nossa informação pessoal. Isto é a Grande Tecnologia. É por este motivo que o Congresso precisa agir".
O Facebook obtém dados pessoais de todos os tipos sobre os mais de dois mil milhões de utilizadores frequentes em pelo menos uma das plataformas do grupo: Instagram, Messenger, WhatsApp ou Facebook.
Estes dados são a base do seu modelo económico, que se sustenta com o faturamento em publicidade ultra-segmentada em grande escala.
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