"Esta fase inicial caracteriza-se pelo emprego de uma equipa que, trabalhando a bordo do navio, procede à remoção de painéis e forros, por exemplo dos tetos falsos e das anteparas (paredes), bem como de alguns elementos que se podem separar do navio propriamente dito, como é o caso da estrutura das cadeiras", descreve uma nota do capitão do porto da Horta, Rafael da Silva.
Uma barcaça equipada com grua, que participará na fase final dos trabalhos de remoção, os mais pesados, largou na terça-feira do porto de Mobile, no estado do Alabama, nos Estados Unidos da América, "tendo como data estimada de chegada ao porto da Madalena o dia 30 de abril", diz ainda o capitão.
Rafael da Silva refere que se mantém a perspetiva de concluir os trabalhos até ao final do mês de maio, dependendo do tempo e do estado do mar.
A empresa Resolve Salvage & Fire é a responsável pela remoção do navio "Mestre Simão".
O plano da empresa surgiu após a primeira companhia à qual foi adjudicado o trabalho ter alegado que a barcaça que iria utilizar para remover o navio poderia demorar entre quatro e cinco meses para chegar aos Açores, situação que iria atrasar o início dos trabalhos.
O navio "Mestre Simão", construído em 2013 nos Astilleros Armon, em Espanha, tem 40 metros de comprimento e encalhou em 06 de janeiro no porto da Madalena, ilha do Pico, numa altura em que se verificava ondulação forte.
Todos os passageiros e tripulantes saíram ilesos, mas as causas do acidente ainda não são conhecidas.
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