A Lisboa, o Governo destina 719 milhões para continuar a linha Vermelha até Alcântara (que até agora vai até São Sebastião) e Amarela até Benfica (que atualmente cessa no Rato).
Ao Grande Porto, chegará a quantia de 1,17 mil milhões para criar quatro ligações: a 2.ª linha de Gaia, entre Boavista e Santo Ovídio; a linha do Souto, em Gondomar; a linha de S. Mamede, entre Porto e Matosinhos; e a linha Circular do Porto, que aproximará a Boavista da Asprela, noticia esta quinta-feira o Jornal de Notícias (JN), que fala numa "bazuca".
O financiamento vai permitir ainda acrescentar duas estações à atual Linha Verde da rede do metro do Porto. A partir do ISMAI (Instituto Universitário da Maia), a rede vai estender-se até ao Muro, na Trofa. A ligação à Paradela, prevista no projeto da linha da Trofa, será feita em metrobus, um autocarro rápido com uma via dedicada.
A dotação de 1,89 mil milhões para as áreas metropolitanas é apenas um terço do montante que o Governo destina à mobilidade sustentável no Programa Nacional de Investimento (PNI) 2030. O PNI vai ser apresentado esta quinta-feira à tarde pelo primeiro-ministro, António Costa, no Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
Além destes quase dois mil milhões para o alargamento dos metros das duas áreas metropolitanas, o Governo tem mais 1,95 mil milhões para ligações em metrobus e em elétrico rápido: 1,58 mil milhões para 119 quilómetros de linhas na Grande Lisboa, 200 milhões para Braga e Guimarães e 174 milhões para três linhas no Grande Porto, que incluem a conclusão da linha da Trofa entre Muro e Paradela e a construção da linha do Campo Alegre entre a Galiza e a Praça do Império, no Porto, e da ligação entre as linhas Verde (Maia) e Violeta (Aeroporto) do metro.
O JN avança ainda que no início do próximo ano vai avançar um concurso para o projeto da nova ponte sobre o rio Douro, a montante da travessia da Arrábida.
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