"Seria de bom senso e razoável marcar as eleições para uma altura em que, pelo menos, não tivéssemos um pico de infeção em Portugal", disse Miguel Albuquerque aos jornalistas, no Funchal, antes de votar.

"As pessoas andam com precaução, há condicionantes nos lares, a própria campanha eleitoral foi uma campanha um pouco patética ou trágica porque os candidatos não puderam contatar com a população e, portanto, tudo isto devia ter sido equacionado e pensado", insistiu.

Para Miguel Albuquerque, as eleições deviam ter sido adiadas também por considerar que "uma abstenção elevada vem criar problemas de legitimidade ao Presidente da República" que for eleito, num regime definido como semipresidencialista.

O presidente do Governo Regional e líder do PSD/Madeira apelou, contudo, à participação nas eleições e agradeceu aos cidadãos que "compareceram à organização das mesas de voto".

Mais de 10 milhões de eleitores são hoje chamados a escolher entre os sete candidatos a Presidente da República.

Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP e atual titular do cargo) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre), que aparecem por esta ordem no boletim.