"É tempo do Senhor Presidente da República tomar uma posição sobre esta pouca vergonha, nós votamos para o Presidente da República, não para tirar selfies, mas para salvaguardar as instituições democráticas", declarou, no encerramento do XVII Congresso Regional.

Miguel Albuquerque realçou que os madeirenses e porto-santenses "merecem ser considerados e tratados como portugueses de corpo inteiro à luz das leis e da Constituição da República".

"É intolerável e é inaceitável que, por razões de ordem politica, este Governo das esquerdas continue a discriminar os madeirenses e os porto-santenses, é inaceitável e é eticamente reprovável que este Governo, por razões partidárias, continue a cumprir e a confundir as suas funções institucionais com aquelas que são as suas funções partidárias", disse.

O líder do PSD/M disse estar certo que os madeirenses e os porto-santenses "não vão embarcar nem muito menos votar em personagens que surgiram do nada e que vivem do exibicionismo e da demagogia", alertando ser essa a tragédia que a população está sob ameaça.

Observou ainda que o secretário-geral do PS, António Costa, vai à Madeira no próximo fim-de-semana pelo que devia aproveitar a oportunidade para decidir sobre os "juros agiotas" que cobra à região, para meter ordem na TAP, para deixar de "empurrar com a barriga" a revisão do subsidio de mobilidade e para explicar por que razão não foi estendido aos estudantes universitários da Madeira o Passe 23.

Miguel Albuquerque manifestou o apoio do partido na Madeira a Rui Rio nas próximas eleições europeias, regionais e legislativas porque "Portugal precisa de uma alternativa à governação das esquerdas".

Disse que o PSD/M "está mobilizado para as novas etapas" e pronto para enfrentar as próximas eleições.

"Será sobretudo a grande oportunidade para infligir a António Costa a primeira grande derrota, na Madeira, no dia 22 de setembro", concluiu.

Miguel Albuquerque foi este fim de semana aclamado, no XVII Congresso Regional, que teve a presença do presidente do PSD nacional, Rui Rio, presidente do PSD/Madeira depois de ter ganhado, em dezembro, as eleições internas do partido ao obter 98,4% dos votos dos militantes.

As sete moções, incluindo a do líder do partido, foram votadas por unanimidade, tendo sido eleito para a Comissão de Jurisdição Rui Abreu e para presidente da Mesa do Congresso João Cunha e Silva.

O presidente do PSD nacional Rui Rio participou na sessão de encerramento, bem como a secretária-geral do PSD/Açores, Sabrina Furtado.