A “omelete com mais de seis metros de comprimento” será a principal novidade da 9.ª edição do Festival Nacional da Codorniz do Landal, no concelho das Caldas da Rainha, disse à agência Lusa Armando Monteiro, presidente da freguesia “com a maior produção de codornizes do país”.

Na confeção da omelete serão usados “milhares de ovos que já começaram a ser acondicionados” e que serão partidos no sábado por “elementos das quatro associações e instituições que dinamizam as tasquinhas do festival” explicou o autarca.

O objetivo é que “a omelete seja distribuída pela população e visitantes do festival” e, espera Armando Monteiro, “que todos os anos cresça mais em número de ovos, comprimento e pessoas envolvidas nesta inovação do evento”.

Outra das novidades da edição que decorre entre os dias 30 de maio e 2 de junho será a eleição do ‘melhor prato’ de codorniz, a escolher entre as iguarias servidas ao longo do festival onde, no ano passado, foram servidas “25 mil codornizes em quatro dias”, divulgou o presidente.

O festim gastronómico à base de codorniz vai do tradicional escabeche às “abordagens da nova cozinha” que, segundo a organização, estarão a cargo da Escola de Hotelaria do Oeste e de chefes que criarão novos pratos, acompanhados com vinho produzido também no Landal.

Para sobremesa destaque para o igualmente afamado pão-de-ló da freguesia.

O objetivo do festival é dar a conhecer a carne daquela ave, considerada “rica em proteínas e aminoácidos essenciais e pobre em gorduras”, e que a organização do festival diz ser “cada vez mais consumida”.

No Landal, a espécie começou a ser produzida em 1976, tornando-se, segundo o presidente da junta, a localidade na principal produtora do país, com a criação de cerca de três milhões de codornizes na freguesia.