“Pedimos a [Donald] Trump que reconheça que os Estados Unidos é um país feito por imigrantes e que os valores que representa a Estátua da Liberdade são sagrados para a nossa nação”, disse, em declarações à agência Efe, Domingo García, presidente da Liga de Cidadãos Latino-americanos Unidos (LULAC), um dos organizadores da marcha.
A manifestação começou na Catedral de Nossa Senhora de Guadalupe em Dallas, cruzou o centro da cidade texana, e encaminhou-se para o largo da câmara local, onde discursaram várias personalidades.
A organização previa que meio milhão de pessoas participasse, mas apenas três dezenas de milhares de manifestantes saíram às ruas para pedir ao Presidente norte-americano que reduza a sua agressividade contra a comunidade não documentada.
“As expectativas eram muito altas devido a uma manifestação com características semelhantes que foi feita em 2006, mas estamos satisfeitos com a participação e vamos continuar a lutar”, afirmou Garcia.
A marcha, que foi organizada por associações de defesa dos direitos dos hispanos, muçulmanos e afro-americanos, recebeu ainda o apoio de organizações de defesa da igualdade de género e dos direitos da comunidade LGBT.
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