Em comunicado ao jornal Military Times, esclareceu que ainda que se sentisse "profundamente honrando" por ser a escolha de Donald Trump, confidenciou que dificilmente conseguiria passar com sucesso pelas regras do Departamento da Defesa, devido aos negócios da sua família, que culminariam certamente em conflitos de interesses com o cargo que iria assumir.

Às declarações de Viola, o Pentágono respondeu através do secretário da Defesa Jim Mattis, que confessou estar desapontado com a decisão. No entanto, esclareceu que esta ia ser respeitada e que vai ser feita a recomendação de um outro candidato em breve.

Filho de imigrantes italianos, Viola, de 60 anos, fez fortuna à custa do seu trabalho e é dono atualmente, entre outras coisas, da equipa de hóquei no gelo Panteras da Florida e da Virtu Financial, uma das maiores empresas da área do comércio ‘online’.

Casado e com três filhos, Vincent Viola tem um forte vínculo com o mundo militar, uma vez que frequentou e graduou-se na prestigiada academia militar de West Point.

Ao longo da sua carreira, o empresário tem apoiado várias obras de beneficência relacionadas com a área da formação militar.

Após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, Viola fundou o Centro de Luta contra o Terrorismo em West Point e a companhia tecnológica Rowan Technology Solutions, para apoiar a educação de cadetes nas vertentes de história militar, ciência militar e liderança.

Também apoia organismos como o Instituto Cibernético do Exército, o Instituto Moderno da Guerra e a respetiva equipa de atletismo.

Vincent Viola tem contribuído igualmente para obras de solidariedade conotadas com a igreja católica.