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O Ministério Público (MP) acusou 32 arguidos que durante dois anos acederam a contas bancárias através da internet, tendo conseguido angariar quase 223 mil euros, indicou hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
Segundo a PGDL, os 32 arguidos são acusados dos crimes de burla informática qualificada, branqueamento de capitais, acesso ilegítimo e associação criminosa.
A PGDL adianta que, entre janeiro de 2014 e dezembro de 2016, os arguidos acederam, através de técnicas de ‘phishing’, ao sistema de homebanking das vítimas, realizando transferências bancárias para contas e cartões de outros arguidos.
Com esta atuação, os arguidos, que estão sujeitos às medidas de coação de Termo de Identidade e Residência, apropriaram-se de um montante superior a 222.752 euros.
O inquérito foi dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa com a coadjuvação da Polícia Judiciária.
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