A polícia lançou uma operação em 11 localidades da província de Ancara para deter 101 funcionários do Ministério das Finanças e 32 do Ministério do Trabalho e Segurança Social.

Dos funcionários detidos, apenas quatro ainda trabalhavam nos referidos ministérios, tendo os restantes sido anteriormente despedidos por decreto emitido durante o estado de emergência por alegado envolvimento no golpe fracassado.

A maioria dos suspeitos estão acusados de utilizar a ByLock, uma aplicação móvel encriptada que alegadamente era usada pelos seguidores do clérigo islamita Fethullah Gulen, a quem Ancara responsabiliza pelo golpe.

Em janeiro passado, o Ministério Público de Istambul assegurou que tinha identificado cerca de 215.000 utilizadores da ByLock, todos suspeitos de serem membros ou simpatizantes da rede de Gulen.