João Gomes Cravinho apontou o “virar de página” e a restauração de um “contexto de tranquilidade nas Forças Armadas” como o primeiro desafio do seu mandato, iniciado em outubro de 2018, após a demissão de Azeredo Lopes, na sequência da polémica do furto de material militar em Tancos.
“Havia alguma intranquilidade que era prejudicial ao desempenho das suas tarefas, em particular no Exército. O primeiro desafio consistia em ajudar ao regresso à normalidade, creio que o clima de desconfiança em relação às Forças Armadas está hoje plenamente ultrapassado”, declarou, numa declaração inicial na primeira audição regimental sobre a política de Defesa, no parlamento.
Sem mencionar diretamente o furto de material militar dos paióis de Tancos, em junho de 2017, o ministro da Defesa frisou que as questões que “suscitavam mais ansiedades” estão a ser “tratadas em sede própria, no processo judicial em curso e a nível político na comissão parlamentar de inquérito”.
De acordo com o governante, nas Forças Armadas “as necessárias lições foram aprendidas e absorvidas e os procedimentos foram corrigidos”.
Para o ministro da Defesa, “virou-se a página e hoje todos os ramos estão concentrados no cumprimento das suas missões”.
O furto de material de guerra dos paióis nacionais de Tancos foi divulgado pelo Exército a 29 de junho de 2017.
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