De acordo com um comunicado divulgado pelo gabinete do governante, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital “entrou hoje em isolamento profilático, determinado pelas autoridades de saúde”, já que “teve um contacto” com o minitro das Finanças, João Leão.
“Mesmo tendo sido sempre salvaguardadas todas as normas de segurança, foi considerado, como medida de mera precaução, que o ministro cumprisse um isolamento profilático, apesar de não ter sido testado e não apresentar quaisquer sintomas”, prossegue a nota.
O Ministério das Finanças anunciou no sábado que João Leão tinha contraído a covid-19.
O ministro "está em confinamento domiciliário, não tendo até ao momento apresentado quaisquer sintomas, e encontrando-se a trabalhar", conclui o comunicado.
Na sexta-feira, João Leão participou nas reuniões de trabalho com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e o colégio de comissários, que se deslocou a Lisboa, no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia (UE).
Na quinta-feira, o Governo confirmou que a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, tinha testado positivo à covid-19, estando em isolamento profilático desde segunda-feira.
Os ministros do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, e do Mar, Ricardo Serrão Santos, também entraram em isolamento profilático na segunda-feira, por determinação das autoridades de saúde, tendo, entretanto, recebido testes negativos.
João Leão e Ana Mendes Godinho não são os primeiros membros do Governo com covid-19: em outubro, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, testou positivo.
Em novembro, foi a vez do ministro Nelson de Souza, titular da pasta do Planeamento, que recebeu um teste positivo depois de o secretário de Estado do Planeamento, Ricardo Pinheiro, ter sido diagnosticado com covid-19.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e candidato presidencial encontra-se em vigilância passiva desde a semana passada, por ter tido contactos considerados de baixo risco com dois infetados com o novo coronavírus, devendo por isso monitorizar sintomas e restringir os contactos sociais, evitando "grandes aglomerações".
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