“Não posso contornar que o dr. João Menezes foi meu secretário de Estado. O que tem acontecido é a prova de que o dr. João Menezes não tinha lugar neste Governo”, disse Tiago Brandão Rodrigues, à margem da conferência “A voz dos alunos”, quando confrontado com a possibilidade de surgirem novas revelações sobre a troca de ‘emails’ sobre a saída do chefe de gabinete, Nuno Felix, por alegada licenciatura falsa.
Referindo que já disse tudo o que havia para dizer sobre este assunto, o ministro adiantou que a “sucessão de factos têm-se confirmado em si mesmo”.
“Primeiro tinha conhecimento de alguns factos que eram menos lícitos, depois já não tinha conhecimento. Depois tinha impedido a exoneração de um chefe de gabinete, depois já só tinha adiado. Tem sido uma sucessão de não sentidos que fazem com que os factos deixem de ser factos por si próprios”, acrescentou o governante.
Tiago Brandão Rodrigues destacou o trabalho que o Ministério da Educação está a fazer, assim como o do secretário de Estado da Juventude e do Desporto João Paulo Rebelo. “Estamos neste momento a fazer com que as políticas educativas, como as que aqui vimos, possam ser efetivas e que as políticas de juventude e desporto possam chegar, cada vez mais, às pessoas que importam: aos portugueses. É isso que as pessoas estão verdadeiramente preocupadas e interessadas.”
O ministro da Educação disse ainda não se sentir “de todo” beliscado, mantendo toda a “serenidade e tranquilidade”, enaltecendo o facto de o Orçamento do Estado ter sido aprovado na generalidade.
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