
Na comissão parlamentar de Saúde, Adalberto Campos Fernandes, reconheceu aos deputados que faltam trabalhadores no INEM, mas afirmou que há "hoje o maior número de sempre de recursos humanos vinculados" ao instituto.
O ministro lembrou que está a decorrer um concurso para 100 técnicos de emergência pré-hospitalar e disse que pretende chegar ao fim da legislatura "com o quadro de pessoal do INEM completo".
O deputado do Bloco de Esquerda Moisés Ferreira alertou para a "falta gritante de técnicos de emergência pré-hospitalar", lembrando que é uma profissão com elevada rotação e saída de trabalhadores.
Apontando para a mesma realidade, o PCP sugeriu a criação de um plano de longo prazo para a contratação de profissionais para o INEM.
Campos Fernandes aceitou a sugestão dos partidos à esquerda do PS e indicou que, até outubro, pensa apresentar um planeamento para 2018 e 2019 com o faseamento de concursos para o INEM.
O PSD tinha requerido a presença de Campos Fernandes no parlamento para pedir explicações sobre a existência de um plano de redução de meios do INEM nalgumas áreas do país.
O deputado social-democrata Miguel Santos insistiu para que o Ministério entregasse ao parlamento o documento que previa essa redução de meios operacionais.
Em resposta, o ministro frisou que se trata de um documento técnico que não obteve a concordância nem a homologação do Ministério.
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