Adalberto Campos Fernandes falava aos jornalistas, à margem da apresentação dos dados de transplantação de órgãos em 2016, a propósito de uma deliberação da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) que envolve o IPO de Lisboa.
Segundo a TSF, a deliberação da ERS “nasceu de uma queixa de uma mãe que em fevereiro de 2016 protestou contra a demora no atendimento do filho num tratamento de quimioterapia” naquela instituição.
“A mãe diz que o filho de sete anos fez análises às 10:00, teve consulta às 15:30 e só às 20:30 foi possível dar-lhe uma «simples injeção» que não foi administrada antes por falta de recursos humanos pois só estavam duas enfermeiras disponíveis”, escreve a TSF.
Para o ministro da saúde, “se o problema é a falta de recursos, o mesmo terá de ser resolvido rapidamente”. “O IPO tem condições para resolver o problema entre hoje e amanhã”.
Adalberto Campos Fernandes manifestou a sua confiança na administração deste IPO, bem como na instituição, cujo trabalho enalteceu.
O ministro recordou que é para evitar problemas destes que o governo está a alterar os tempos médios de resposta garantida e a estendê-los aos exames e meios de diagnóstico.
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