A comunicação do resultado positivo foi dada pelo próprio ministro, através de um vídeo partilhado na rede social Twitter, em que declarou que a doença se manifestou depois de ter participado num jantar.
Fábio Faria afirmou que está bem de saúde e que continuará a trabalhar integralmente a partir de casa.
O ministro, de 43 anos, disse ainda que começou a tomar hidroxicloroquina e azitromicina desde os primeiros sintomas, que foram febre e dor de cabeça.
Mesmo com sintomas, Fábio Faria deu uma conferência de imprensa na quarta-feira, sem recorrer ao uso de máscara de proteção, em que comentou o plano de privatização dos Correios.
O responsável pelo Ministério das Comunicações tornou-se assim no décimo primeiro ministro do Governo de Jair Bolsonaro a ser diagnosticado com covid-19, depois dos responsáveis pelas tutelas de Minas e Energia, do Gabinete de Segurança Institucional, da Cidadania, da Educação, da Ciência e Tecnologia, da Controladoria-Geral da União, da Secretaria-Geral da Presidência, da Casa Civil e da Secretaria do Governo.
Quase metade de todas as pastas ministeriais brasileiras (23) tiveram os seus responsáveis infetados pelo novo coronavírus.
Além dos ministros, o próprio Presidente, Jair Bolsonaro, e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, tiveram resultado positivo, já estando recuperados da doença.
O Presidente assegura que ele próprio superou a doença graças à cloroquina e hidroxicloroquina, fármacos usados no tratamento de doenças como malária, mas sem comprovação científica quanto à eficácia em relação à covid-19.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de mortos (mais de 5,1 milhões de casos e 152.460 óbitos), depois dos Estados Unidos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e noventa e três mil mortos e mais de 38,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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