El Aissami está desde fevereiro de 2017 numa lista de traficantes de drogas dos Estados Unidos.
O ministro foi acusado pelos Estados Unidos de contornar as sanções do Tesouro norte-americano relacionadas com o tráfico de drogas, incluindo o uso de jatos particulares de empresas norte-americanas para viagens.
“Viram esse fugitivo muito procurado?”, escreveu a polícia de imigração dos EUA (ICE) na sua conta no Twitter, acompanhando a mensagem com uma foto do ministro de Nicolás Maduro.
“É procurado por tráfico internacional de drogas”, indicou ainda o texto.
“Nas suas funções anteriores, supervisionava ou controlava parcialmente remessas de drogas com mais de mil quilos enviadas da Venezuela em várias ocasiões, algumas das quais com destino final o México ou os Estados Unidos”, afirmou o comunicado da polícia de imigração.
Se for detido e extraditado, Tareck El Aissami, que também foi vice-Presidente da Venezuela, pode ter uma pena de até 30 anos de prisão.
El Aissami denunciou o “truque sujo” e declarou-se leal ao regime de Nicolás Maduro.
“Acusem-nos de tudo o que vocês quiserem (…), nós ganharemos”, disse o ministro.
A sua acusação, em março, foi a primeira de um ministro venezuelano nos Estados Unidos desde o início da grave crise política que a Venezuela vem enfrentando há meses.
No final de janeiro, o Governo de Donald Trump reconheceu o líder da oposição Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela.
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