A autarquia informou hoje que em 2020 tinham sido destruídos 295 ninhos de vespa asiática, vulgarmente identificada também por vespa velutina.

“Em 2021, registou-se uma redução de casos comparativamente com o ano 2020, no qual foram eliminados 295 ninhos, o que demonstra, da nossa parte, uma crescente capacidade de intervenção, dando uma resposta célere aos pedidos dos munícipes neste âmbito”, disse, citado na nota de imprensa, o presidente do município de Mira, Raul Almeida.

Esta redução é “fruto do empenho e assertividade dos serviços” por se conseguir “dar a resposta apropriada através da equipa de sapadores florestais, com um tempo médio de resposta, desde a notificação, até 48 horas, sendo que, na sua maioria, os casos são resolvidos no próprio dia do avistamento, salvo ao fim de semana”, acrescentou o autarca.

“Em ninhos localizados em edificado, a equipa tem realizado a exterminação no próprio momento do alerta, independentemente do dia e hora, elegendo esta situação como prioridade extrema devido à gravidade da situação”, sublinhou.

Os ninhos encontrados no concelho de Mira têm sido localizados, na sua maioria, em árvores, apesar de já terem sido identificados ninhos em edifícios de várias tipologias ou mesmo no subsolo.

A identificação ou suspeita de existência de ninhos deve ser comunicada à Proteção Civil Municipal, através dos números 231 480 550 ou 916 601 234.

A vespa velutina é uma espécie asiática que exerce uma ação destrutiva sobre as colmeias de abelhas melíferas e pode constituir perigo para a saúde pública.

Esta espécie de vespa predadora foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, em 2004. Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir do final do ano seguinte.