Segundo o porta-voz Pascal Lim, do Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a Comissão Internacional Independente de Inquérito na Ucrânia, criada no ano passado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, vai “investigar o impacto da rutura da barragem”, acrescentando que já ouvir algumas das pessoas afetadas.

A missão é liderada pelo norueguês Erik Mose e incluiu o colombiano Pablo de Greiff e a bósnia Jasminka Dzumhur.

Estes especialistas já emitiram relatórios acusando a Rússia de cometer crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Ucrânia, incluindo assassínio, execução sumária, tortura e tratamento desumano, estupro e deportação forçada.

A missão da ONU também documentou violações de direitos humanos cometidas pelas forças armadas ucranianas, incluindo ataques indiscriminados, e pelo menos dois incidentes que podem ser considerados crimes de guerra, nos quais prisioneiros foram mortos, feridos e torturados.

O objetivo da missão é obter o mais rapidamente possível provas que possam servir para julgar os autores dos crimes de guerra perante a Justiça, numa altura em que o Tribunal Penal Internacional de Haia já abriu processos de investigação.