“Se o voto popular não for respeitado, a Renamo vai romper com as negociações e as consequências que daí advirem serão de inteira responsabilidade do Presidente da República [Filipe Nyusi] e da Frelimo”, disse o coordenador interino da Renamo, Ossufo Momade, falando em teleconferência a partir da serra da Gorongosa, centro do país, para a imprensa em Maputo.

Para Momade, o processo de votação foi “um verdadeiro fiasco”, tendo sido registadas situações em que os presidentes das mesas entregavam dois ou mais boletins de votos a um eleitor previamente identificado como membro da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.