No jantar de Natal do Grupo Parlamentar do PSD, Luís Montenegro recordou que os sociais-democratas colocaram, em 23 de novembro, 12 “perguntas diretas” ao primeiro-ministro sobre as acusações do ex-governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, até agora sem resposta.
“Eu quero perguntar porquê senhor primeiro-ministro? Então afinal não se passava nada, não tinha tudo falta de sustentação, não era tudo atentatório da honra? Então era fácil de responder, está na hora de responder. Não responde porque é este o padrão deste governo”, desafiou.
O líder do PSD retomou a acusação a António Costa de se comportar como o novo “dono disto tudo” e ao Governo de adotar “uma pose majestática, imperial, de quem tem a maioria absoluta” no parlamento, nas câmaras, nas juntas de freguesia e no Parlamento Europeu.
Montenegro contabilizou em 20 o número de governantes que o PS já impediu de prestar esclarecimentos no parlamento e afirmou que, quando ele era líder parlamentar de um Governo de maioria absoluta PSD/CDS-PP, foram “muito poucas as vezes” que o partido votou contra a audição parlamentar de ministros.
“Agora baldam-se ao esclarecimento, é um governo que não merece a maioria que tem”, considerou.
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